A Aceitação do Bitcoin (Wall Street)

No ano de 2017, vimos uma corrente em massa nunca antes vista, por parte de interessados na compra da criptomoeda bitcoin. Nesse dia de 18 de dezembro, o bitcoin chegou aos 16 mil euros, ficando na ribalta e tornando-se o foco de todos. Corriam notícias deste criptoativo por todo lado e era como se um mundo novo fosse descoberto, mundo esse que era apenas dos amantes de criptografia e da computação, pois poucos percebiam o seu white-paper e muito menos, acreditavam na sua aplicabilidade como moeda.

  1. Após 2017

O que vimos foi uma valorização durante o mês de dezembro mas logo no início do ano de 2018, após a euforia passar, o bitcoin sofreu uma correção (normal, face ao seu crescimento repentino), criando pânico, onde se falava de ser uma bolha.  Creio que nunca se ouviu tanto a história dos holandeses, no século XVII, em que muitos venderam as suas casas para comprar bolbos de tulipas, conforme iam especulando com esse ativo numa espécie de contratos futuros.

Assustados com a subida e depois com a queda repentina, muitos curiosos ficaram com medo e venderam os seus bitcoins, pois muitos iam apenas à procura de lucros rápidos.

Entretanto, a indústria financeira dividia-se entre os apoiantes e os céticos das criptomoedas, tendo já alguns começado com certos movimentos. Por parte de instituições e bancos começaram a pensar nas suas próprias criptomoedas e ainda, com os fundos a aderirem a estes criptoativos nas suas carteiras e portfólios.

Durante os anos seguintes, isto de 2018 a 2020, vimos o bitcoin como um ativo volátil a oscilar entre 2900€ e os 10.000€, criando forças para se mostrar como moeda digital valiosa, sendo comparada cada vez mais, ao ouro (commodity) do que ser propriamente a uma moeda digital para troca diária.

  1. Ano de 2020

 Neste ano tão atípico para o mundo, o bitcoin revelou-se um ativo surpreendente, onde a sua cotação caiu para os 4400€ (isto quando começou o confinamento de maior parte dos países ocidentais), mas que rapidamente superou o sentimento negativo dos mercados e com mais uma “ajuda extra”, desta vez por parte dos Bancos Centrais e da Reserva dos EUA (imprimindo cada vez mais dinheiro), o bitcoin conseguiu assim, captar os investidores institucionais e as empresas, que viram toda a sua potencialidade, não só como preservação de capital face ao dólar e restantes moedas fiduciárias, mas também, como investimento. 

Wall Street, aceitou por fim as criptomoedas e agora estes criptoativos vão ter novamente o foco sobre si, mas desta vez, suportado com o conhecimento de quem percebe do assunto. Enquanto isso acontece, vou acumulando aos poucos os bitcoins e fazendo o meu lucro com o trading (compra e venda), através da NovaDax.*

*Todo o conteúdo neste artigo apenas serve para fins educacionais e não representa qualquer tipo de aconselhamento financeiro. Toda esta informação é meramente baseada numa opinião pessoal e não se trata de qualquer recomendação ou promoção de serviços. Consulte sempre um especialista certificado ou faça a sua própria análise no que se trata a investir, pois envolve risco de perdas.

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